12 fevereiro 2007

Solidão embotada
Ansiando ser flor

Um olhar ingênuo
mirando uma luneta
para ver o brilho de um astro
que não mais existe

Luzes frenéticas
Modulando o ritmo
Revelando a crueza
Do que escapa

Crianças correndo
Velhos parados
morrendo

Solidão
desabrochando
tornando-se rosa
tocando com espinho
a mão que lhe arranca
ferindo

Nenhum comentário: