Solidão embotada
Ansiando ser flor
Um olhar ingênuo
mirando uma luneta
para ver o brilho de um astro
que não mais existe
Luzes frenéticas
Modulando o ritmo
Revelando a crueza
Do que escapa
Crianças correndo
Velhos parados
morrendo
Solidão
desabrochando
tornando-se rosa
tocando com espinho
a mão que lhe arranca
ferindo
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