10 julho 2006

Hoje a natureza teve uma crise de choro, dessas que lava a alma. Eu gosto de chuva, da mesma forma que eu gosto do calor e do frio também. Eu preciso de ciclos. Preciso sentir minha ovulação, minha tensão pré-menstrual, minha menstruação e a sensação que vem depois dela.
Lembrei do filme “Primavera, verão, outono, inverno e... primavera”, do diretor coreano Kim Ki-Duk. É um filme bonito, permeado pela filosofia zen-budista, que conta a história de um monge-aprendiz que vive com seu mestre num templo flutuante e, sincronizado à natureza, vai lidando com seu crescimento e aprendizado. A fotografia é linda e o enredo é bonito por ser simples: por mostrar a violência, o desejo, o medo, o amor com a mesma naturalidade que mostra os ciclos da natureza.
A natureza é mulher: é fértil, é regida por regras, tem a potência criativa latente e precisa do homem para fecundá-la. A mulher tem sua natureza: é frágil, é forte, sabe cuidar e precisa ser cuidada. Ser mulher, naturalmente, é sentir e viver os ciclos da sua natureza.

2 comentários:

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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