07 maio 2007

Desejo que reluz e não acende
Um corpo sem brilho, opaco
Mantendo-o intacto
No interior de um templo abandonado
Que dá a luz aos sonhos
Vívidos no breu
Onde se protegem e pedem
Para não serem encontrados
Para serem iluminados
Pelo desejo que incorpora
Dando a vida
Numa cidade lúcida
Onde vive a morte
Que dá o norte
Ao que brilha e grita
Num corpo que deseja
Dar a luz

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